A cena cultural paraense é a grande protagonista no mês de julho. Nesse ritmo, o Simineral ON destaca as iniciativas que valorizam a identidade de um povo, reverberando por gerações. Incentivar a cultura representa a consolidação de novos caminhos a serem trilhados por pessoas em prol de uma sociedade pautada na diversidade e pluralidade.

Sabendo dessa importância, o setor mineral também celebra a importância desse segmento com iniciativas que estão alinhadas com o conceito de que a cultura é transformadora na vida das pessoas. As empresas do setor mineral, associadas a este Sindicato das Indústrias Minerais do Pará, estão seguindo nesse ritmo para contribuir para uma sociedade em que a cultura seja cada vez mais valorizada, como veremos nessa edição.

No Pará, o vasto acervo cultural pode ser perceptível retratado no folclore, na gastronomia, teatros, músicas, turismo e história. Todos os elementos que nos remete à valorização de nossas raízes e que ajudam a consolidar todas as particularidades da grande sede da floresta amazônica.

Convido a todos a conferirem o Simineral ON.

Guido Germani,
Presidente do Simineral

Guido Germani Presidente do Simineral

Após um intenso trabalho de restauro e reconstrução em um dos casarios mais simbólicos da arquitetura de Belém, que agora assume o caráter de um centro cultural, está aberto ao público: Palacete Faciola.

Composto por três casas, o equipamento abrigará o Departamento de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (DPHAC), o Museu da Imagem e do Som (MIS) e um auditório para 105 pessoas, que funcionará como espaço multifuncional para atividades ligadas às manifestações e expressões da cultura material e imaterial do Estado. O espaço é uma iniciativa do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult).

Projetado em 1895 e concluído em 1901, o Palacete Faciola foi construído para abrigar a família de Antônio Faciola, personagem de destaque no cenário político e econômico de Belém. Após décadas danificado pelas intempéries e a falta de uso, o prédio foi desapropriado pelo Governo do Estado em 2008 e, em 2012, passou a ser administrado pela Secretaria de Estado de Cultura (Secult), recebendo intervenções de reforço estrutural nesse período.

Em outubro de 2020, a Secult deu início às atuais obras de restauro, revitalização e requalificação, com previsão de entrega em 25 meses, mas o espaço será entregue antes: apenas 20 meses depois do início dos trabalhos, como o novo Centro Cultural Palacete Faciola.

O espaço é uma iniciativa do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult).

Projetado em 1895 e concluído em 1901, o Palacete Faciola foi construído para abrigar a família de Antônio Faciola, personagem de destaque no cenário político e econômico de Belém. Após décadas danificado pelas intempéries e a falta de uso, o prédio foi desapropriado pelo Governo do Estado em 2008 e, em 2012, passou a ser administrado pela Secretaria de Estado de Cultura (Secult), recebendo intervenções de reforço estrutural nesse período.

Em outubro de 2020, a Secult deu início às atuais obras de restauro, revitalização e requalificação, com previsão de entrega em 25 meses, mas o espaço será entregue antes: apenas 20 meses depois do início dos trabalhos, como o novo Centro Cultural Palacete Faciola.

Criado com o objetivo de contribuir com a melhoria da qualidade de vida, em Barcarena, o programa Trilhando Caminhos tem como estratégia utilizar atividades esportivas, culturais e de lazer como impulsionadores para a formação integral, a prática cidadã e a convivência comunitária de crianças e adolescentes, entre 6 e 17 anos. A iniciativa é realizada pela Hydro Alunorte e executada pela empresa De Peito Aberto.

Como ferramenta socioeducativa e de inclusão social, o Programa oferece aulas de futebol, capoeira, teatro, ballet, judô e corrida. “Além do apoio nessas atividades, oferecemos atendimento psicossocial para alunos, familiares e comunitários, podendo ser liderança ou não, desde que tenham relação com o projeto”, destaca Rachel Starling, gerente geral de parcerias para o Desenvolvimento Territorial.

Desde 2020, cerca de 600 pessoas já foram beneficiadas pelo programa, sendo 200 por meio do atendimento psicossocial, totalizando 2.700 atendimentos sociais, entre aulas de dança, futebol, capoeira, teatro e acompanhamento social dos alunos, que inclui ações promovidas para ouvir e dar atenção aos problemas emocionais ou ao sofrimento mental. “O projeto tem essa capacidade de dar protagonismo aos participantes, de fazê-los serem enxergados, escutados e de se sentirem cidadãos, com direitos a ter sua infância e adolescência respeitadas. Com o acompanhamento dos técnicos sociais, é possível olhar para esses jovens com um pouco mais de cuidado, percebendo qual a realidade deles e suas dinâmicas sociais”, conta Rachel.

O programa tem 10 núcleos de atividades em funcionamento, oito deles em parceria com comunidades como Águas Verdes, Bom Futuro, Burajuba, Fazendinha/Caripi, Vila do Conde, Vila Nova, Murucupi, e Renascer com Cristo, além da oferta dos espaços na Vila dos Cabanos e Cabana Clube. Atualmente, o projeto conta com 366 alunos matriculados e ativos. Já foram realizados, este ano, 519 atendimentos sociais.

Para este ano também estão previstas reuniões de acompanhamento com as famílias e com as lideranças comunitárias, retomada de aulas 100% presenciais em todos os núcleos, organização de eventos de integração em conjunto com voluntariado e/ou festividades das próprias comunidades, colônia de férias, ações socioeducativas e a abertura de novas vagas para turmas de judô, dança e corrida. Essas turmas devem beneficiar cerca de 100 crianças e jovens.

A SINOBRAS - Siderúrgica Norte Brasil S.A. vem contribuindo com o desenvolvimento do Brasil há mais de 15 anos, com respeito ao meio ambiente e às pessoas. Situada no sudeste do estado do Pará, no município de Marabá, a siderúrgica realiza suas ações sociais por meio do Instituto Aço Cearense, que no total já beneficiou 160 mil pessoas, com mais de R$ 23 milhões investidos, atendendo ao todo 224 entidades sociais. A instituição está presente em três estados brasileiros onde atuam as empresas do Grupo Aço Cearense: no Ceará, onde estão localizadas as empresas Aço Cearense Comercial e Aço Cearense Industrial; no Pará, onde situa-se a SINOBRAS; e no Tocantins, onde fica a SINOBRAS Florestal.

Atualmente, o Instituto Aço Cearense apoia 32 instituições, beneficiando aproximadamente 43.289 pessoas de forma direta e indireta, direcionando mensalmente R$ 181.379 mil para o trabalho social. No Pará, as instituições atendidas são:

APAE – ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS – Promove e articula ações de defesa de direitos, prevenção, orientações e prestação de serviços para pessoas com deficiência e familiares em Marabá (PA).

ASSOCIAÇÃO EDUCADORA SÃO FRANCISCO DE ASSIS – Busca promover a vida humana nas áreas da saúde, cultura, esporte, educação e ação social, atualmente atuando no Maranhão, Pará e Amapá.

• LAR SÃO VICENTE – Disponibiliza recursos para o desenvolvimento de ações que possibilitem qualidade de vida, longevidade e cidadania aos idosos, em Marabá (PA).
• ASSOCIAÇÃO DE AMIGOS E PAIS DOS AUTISTAS DE MARABÁ – AMA – A instituição é o centro de referência de tratamento para o autismo, que contempla avaliação e intervenção terapêutica, reabilitação e desenvolvimento cognitivo, análise do comportamento, estimulação e integração sensorial, bem como a formação de pais para continuidade das terapias aos autistas através de palestras e cursos, em Marabá (PA).
• FUNDAÇÃO ZOOBOTÂNICA - A instituição é responsável pelo Parque Zoobotânico de Marabá, composto por uma área de 1.560 hectares de reserva, onde mantém espécies animais e vegetais. O Parque recebe visitas programadas de escolas e de instituições diversas com a finalidade de promover a educação ambiental.
• FUNDAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE - FUNCAD – A instituição fica em Marabá (PA) e tem como objetivo resgatar crianças e adolescentes vulneráveis ao risco social e dar assistência, visando o desenvolvimento físico, emocional e social, por meio de atividades culturais, artísticas e educacionais.
• ÁGUIA DE MARABÁ FUTEBOL CLUBE - Fundado em 1982, o Águia de Marabá é o clube oficial da cidade. Além de seu time titular, o clube realiza o Projeto de Esporte Águia Formando Cidadãos pelo Futebol, beneficiando um total de 120 crianças e adolescentes, de 9 a 17 anos, no bairro Santa Rosa – Marabá (PA).
• KOLPING SANTA PAULA - Instituição sem fins lucrativos que há 20 anos apoia jovens, com a realização de diversas atividades culturais e esportivas, apoiando também as donas de casa a terem sua própria renda. A instituição oferece atividades como: capoeira, karatê, zumba, cursos profissionalizantes e aulas de reforço para crianças de 5 a 14 anos.

O Instituto Aço Cearense também acompanha os projetos patrocinados pelas empresas do Grupo Aço Cearense, através das leis de incentivos federais. Atualmente, são 13 projetos em execução, com um investimento de mais de 2 milhões, beneficiando mais de 23 mil pessoas.

Instituto Cultural Vale destaca a diversidade cultural em websérie

A websérie Papo de Raiz leva você até Ourilândia do Norte para conhecer o trabalho do artista plástico Claelson Vieira. No quarto episódio intitulado “Misturas Esculturais”, Claelson mostra a Jeff Moraes o trabalho como escultor, transformando materiais como madeira, isopor e pvc em obras de arte.

Num formato itinerante, a websérie Papo de Raiz exibe a cultura de diversos lugares do Pará. A apresentação é do músico Jeff Moraes, que faz um “mochilão” indo de um ponto a outro do estado, a convite de talentosos artistas paraenses que têm muito a contar sobre as essências culturais de suas cidades em seus trabalhos.

A 1ª e 2ª temporadas do Papo de Raiz também estão disponíveis aqui.

Após dois anos, Juruti vai voltar a viver o encanto, ritmo e o misticismo do imaginário amazônico por meio do Festribal. O evento reverencia os povos indígenas e sua relação com o meio ambiente. A edição 2022 será realizada nos dias 28, 29 e 30 de julho e contará com apoio da Alcoa com patrocínio no valor de R$ 300 mil, dividido para as apresentações das tribos Munduruku e Muirapinima.

As tribos já iniciaram a preparação. A Munduruku prepara a finalização dos cantos tribais. “A tribo Munduruku está se preparando, está unida, está focada, os torcedores estão se envolvendo, porque o povo de Juruti respira o festival e a nossa nação Munduruku está disposta a ajudar no que for preciso para a tribo voltar para arena como sempre foi, grandiosa, e com cara de campeã, e nós não temos medido esforços nos preparativos. Vamos iniciar nossa preparação com os ensaios e a finalização dos cantos tribais”, explica Alex Guedes, presidente da tribo Munduruku.

Do lado da Muirapinima, a direção já destacou artistas e coreógrafos. “A Muirapinima está preparando um espetáculo gigantesco, nós estamos adaptando todo o projeto para que possamos nos adequar para fazer o Termo de Fomento. Quanto ao nosso trabalho artístico, estamos prontos, nossa comissão de arte apresentou um projeto para gente aí, no último evento no início do mês de junho. O CD com os cantos tribais está em fase final, deve estar disponível nas plataformas digitais. Nossos artistas todos contratados, já estão sabendo do projeto alegórico, do nosso terreiro tribal, nossas coreografias, tudo montado. Nossos ensaios já devem iniciar e teremos o lançamento do CD dos cantos tribais para 2022, com uma nova roupagem”, garante Sandro Silva, presidente da tribo Muirapinima.

José Haroldo, Gerente de Relações Institucionais da Alcoa Juruti, lembra que o apoio da empresa ao Festribal acontece desde o início das operações da mineradora em Juruti. O investimento ultrapassa R$ 1,4 milhão.“O Festribal é Patrimônio Cultural do Pará. Para a Alcoa é um motivo de orgulho poder estar, mais uma vez, junto da comunidade honrando as tradições e a cultura dos povos indígenas da Amazônia”, disse.

A pujante economia mineral do estado e sua crescente importância mundial foram os principais temas abordados durante o seminário “Pará: oportunidades de investimentos no setor mineral”, que ocorreu no mês de junho. Autoridades e convidados estiveram presentes no auditório da Fiepa, em Belém, para um bate-papo sobre os aspectos essenciais para o financiamento da atividade mineral. A programação foi fruto de uma parceria entre Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral), o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) e o Governo do Estado do Pará, com apoio da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA).