Os jovens e a mineração
O jovem é um importante agente social de transformação e, sem dúvida, é a força motriz de atividades econômicas e projetos sociais Brasil afora. No setor mineral, não é diferente e temos visto cada vez mais jovens talentos e lideranças despontando em importantes cargos nas mineradoras. Nova forma de gestão, adaptação a um cenário de grandes mudanças, olhar intuitivo e inclusivo e ouvir os outros com uma acolhida empática são alguns dos diferenciais de destaque para essa juventude que inspira e abre portas para as gerações futuras.
Assim, esses jovens constroem novas ideias e novas formas de fazer as coisas que refletem em importantes transformações culturais que hoje abrem caminhos de empoderamento, seja para para ter mais voz ou sonhar mais alto. As oportunidades do setor de mineração são muitas e podem ajudar esse jovem a definir desde o curso da graduação que quer seguir até a carreira desejada em uma empresa.
Os jovens podem acessar esse mercado desde o Programa Jovem Aprendiz a estágios e programas de trainee, ganhando a primeira experiência profissional e uma formação de qualidade, que envolve teoria e atividades práticas nas áreas operacionais e administrativas.
Por outro lado, os jovens, como protagonistas de suas histórias e agentes sociais ativos, também são alvo de ações de responsabilidade social das mineradoras, podendo acessar importantes cursos de capacitação, qualificação, educação, esporte, lazer, cultura, dentre outros. Como um setor que, no Brasil, emprega mais de 1 milhão de trabalhadores, a mineração está sempre de braços abertos para a juventude paraense. Por isso, trazemos aqui no Simineral ON, deste mês, várias experiências, serviços e ideias para esse público jovem.
Guido Germani, Presidente do Simineral.
CARREIRAS NA MINERAÇÃO
Quando a geóloga Camila Santos se formou, pela Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, em 2017, o mercado de trabalho para a sua área não estava tão favorável e ela precisou buscar oportunidades em outros estados. Mas, atualmente, ela trabalha com pesquisa mineral, em Canaã dos Carajás. Atuando no Sul do Pará, ela percebe o quanto o papel do geólogo é importante na mineração, por desenvolver pesquisas e estudos que são fundamentais na descoberta e no licenciamento de minas e demais áreas com potencial mineral.
“A gente já sai da UNIFESSPA voltados para atuar na mineração, mas temos um leque de atividades que podemos atuar como licenciamento ambiental, direito minerário, área ambiental, órgãos do governo como defesa civil, entre outros. Temos hoje quatro universidades, em Belém, em Santarém e em Marabá, formando, por ano, de 40 a 70 geólogos e geólogas. Então, nós temos muitos profissionais sendo capacitados para atuar nas necessidades da região”, destaca Camila Santos.
Outra realidade que Camila se deparou depois da graduação em Geologia, foi o baixo índice de aproveitamento da mão-de-obra
de geólogos locais nas empresas de mineração, a partir de uma pesquisa que realizou junto com outros profissionais. Nasceu então, em 2017, a Associação dos Geólogos do Sul do Para (Assogespa), com 94 geólogos e da qual ela também é presidente. “Nós constatamos que as empresas buscavam profissionais com maior qualificação, para além da graduação. Foi aí que nos juntamos e fundamos a Assogespa para pleitear novos cursos de capacitação técnica para a região. E assim, aquela realidade de inserção dos geólogos no mercado mudou, saindo de menos de 10% para mais de 30% nas empresas”, destaca a geóloga.
Hoje, Camila diz que a importância e o papel do geólogo, sobretudo no sul do Pará, se refletem nessa participação em atividades da mineração responsáveis por grande parcela do Produto Interno Bruto (PIB), como a exploração de minério de ferro em Parauapebas. “Desde a descoberta de minas ao licenciamento de áreas, os geólogos estão envolvidos e são fundamentais. É uma profissão importante para nosso setor mineral e para a economia local e nacional”, conclui Camila.
@assogespa
JOVENS
TALENTOS
EM FOCO
JOVENS TALENTOS
EM FOCO
Em 2006, a jovem Gicélia Pinheiro estava em busca de oportunidades para mudar de área. Ela atuava no comércio do município paraense de Paragominas, cidade onde mora desde os cinco anos de idade. “No momento em que vi que havia um processo de Jovem Aprendiz aberto, eu me candidatei. Era a chance de me desenvolver profissionalmente e financeiramente”, conta.
O processo seletivo era para a Hydro Paragominas, mineradora que atua com bauxita no município. Inicialmente, Gicélia entrou na área da Manutenção, participando diretamente de processos envolvendo equipamentos de mina. “Dentro da empresa, pude ir da Manutenção para uma nova oportunidade, totalmente diferente. Depois desse tempo como Jovem Aprendiz, fui contratada para um período de experiência e, posteriormente, admitida”, conta Gicélia, que hoje é analista na área de Gestão de Contratos da mineradora.
Gicélia foi uma entre milhões de jovens beneficiados pelo Jovem Aprendiz, programa regulado por uma política federal específica que visa atender o público entre 14 e 24 anos, matriculado a partir do 9º ano do ensino fundamental, na Educação de Jovens e Adultos (EJA) ou no ensino médio. Atualmente, além do Jovem Talento, a Hydro possui mais dois programas de valorização de jovens talentos: o Viva seu Talento, de trainee e o Talento Infinito, programa de estágio.
“A partir da minha entrada na empresa, consegui me formar em Administração e fazer minha pós. Estou em um ambiente com vastas oportunidades de conhecimento, onde posso melhorar continuamente. Meu conselho para os jovens que querem tentar é: abracem e se interessem pelo processo de seleção, pois depois que você consegue, há um horizonte de aprendizado para avançar na vida profissional”, conclui Gicélia.
Site oficial Hydro
Comunidades geram renda em harmonia com a floresta
Destacando a força e o protagonismo das comunidades paraenses, o terceiro episódio da websérie Caminhos da Coletividade mostra como a geração de renda no campo e a conservação do meio ambiente podem – e devem – andar lado a lado. Intitulado “Harmonia com a Floresta”, o episódio reúne depoimentos de moradores da região sudeste do Pará, que contam como a apicultura e o cultivo por meio de Sistemas Agroflorestais (SAFs) têm ajudado no desenvolvimento da comunidade.
Trabalhando de forma coletiva e com consciência ambiental, eles geram renda, produzem alimentos mais saudáveis e ajudam na conservação e recuperação das florestas, beneficiando a todos. “A gente aprendeu com as abelhas que preservar, manter a floresta em pé, traz muito mais benefício”, Rosemir Souza, apicultora. Quer saber mais sobre essa iniciativa? Clique aqui para assistir ao episódio na íntegra ou aponte a câmera do seu celular para o QR Code
ao lado: abaixo:







Vale e SINOBRAS
assinam para
desenvolver
nova aciaria
em Marabá
Vale e SINOBRAS assinam para desenvolver nova aciaria em Marabá
A Vale e a Siderúrgica Norte Brasil S.A (SINOBRAS), empresa do Grupo Aço Cearense, assinaram um termo de compromisso para o desenvolvimento de planta de nova aciaria para produção de tarugos de aço a partir do ferro gusa, em Marabá, no sudeste do Pará. O acordo prevê que o fornecimento da matéria-prima (ferro gusa) para a nova aciaria seja feito pela empresa Tecnored, subsidiária da Vale, em fase de implantação no município. Já a operação da aciaria será feita pela SINOBRAS.
Pelo acordo assinado, a Vale apoiará o projeto através da emissão de garantias, após a conclusão da engenharia, que viabilizem o financiamento a ser contratado pela SINOBRAS para instalação da nova aciaria. Já a SINOBRAS, empreendedor que possui atuação há mais de 15 anos em Marabá, será a responsável, além dos estudos de engenharia, pela implantação e operação da planta.
“Essa iniciativa integra um conjunto de investimentos e compromissos que a Vale assumiu junto aos paraenses. A nova aciaria tem conexão com outros projetos da empresa, gerando uma sinergia estratégica para o mercado e todos os negócios envolvidos,
como a Tecnored, que anunciamos recentemente em Marabá. Ao todo, estamos investindo 12,2 bilhões de reais em projetos no sudeste do Pará, gerando cerca de 14 mil empregos no pico das obras”, afirmou Eduardo Bartolomeo, diretor-presidente da Vale.
O vice-presidente de operações do Grupo Aço Cearense, Ian Corrêa, destaca a sinergia entre os investimentos. "Nossa parceria vai viabilizar a implantação do polo metalmecânico de Marabá, porque por meio desse projeto, e com a expansão da SINOBRAS, surgirão grandes oportunidades para que novas empresas se instalem na região e utilizem os produtos gerados. É importante que as pessoas entendam que essa nova aciaria e a expansão da SINOBRAS são projetos distintos, mas ambos com o objetivo de trazer mais desenvolvimento e crescimento para a região”, disse.
A partir da assinatura do termo, a SINOBRAS irá desenvolver o projeto de engenharia, que deve ser concluído até o fim de 2023. O cronograma de obras detalhado será apresentado a partir da fase de estudos de engenharia.

Profissão creator
O podcast do Simineral ON do mês de maio é sobre “Creators”: os criadores de conteúdos digitais. No último dia 14 de maio, o Simineral apoiou o curso “Profissão Creator” dos criadores de conteúdos digitais: Petterson Farias e Jonas Amador, realizado no Espaço São José Liberto, em Belém, que reuniu dezenas de criadores dispostos a aprender mais sobre a profissão.
