GUIDO GERMANI,
DA MRN, É O NOVO PRESIDENTE DO SIMINERAL
O novo Presidente do Sindicato das Indústrias Minerais do Pará é o Diretor Presidente da Mineração Rio do Norte (MRN), Guido Germani. O executivo atua na indústria de mineração há 14 anos. Desde 2008, ele passou por empresas de diamantes, níquel, minério de ferro, fertilizantes e bauxita. Desde 2017, ocupa a posição de Diretor Presidente da MRN, após uma passagem de 5 anos como Diretor Financeiro da Vale Fertilizantes. Antes disso, ocupou as posições de Diretor Financeiro na mineração de ferro MMX e Gerente Financeiro na Mirabela Nickel.
Formado em Administração de Empresas pela Faculdade Cândido Mendes do Rio de Janeiro, tem pós-graduação em finanças pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC/RJ), marketing pela Pontifícia Universidade Católica (PUC/RJ) e agrobusiness pela Universidade de São Paulo (USP-ESALQ).
Precisamos falar sobre
mulheres no setor mineral
Ao longo dos últimos anos, o Sindicato das Indústrias Minerais do Pará (Simineral) tem jogado luz sobre um
tema que avaliamos como muito relevante para a evolução e melhoria do setor como um todo: a diversidade. E
hoje, neste editorial, falo sobre uma, dentre tantas, áreas que cabem dentro deste tema: a equidade de gênero.
A trajetória de mulheres no setor mineral vem sendo trabalhada ao longo dos anos e percebemos um esforço
aplicado pelas organizações em tornar a presença feminina cada vez mais atuante no ambiente corporativo. Porém
precisamos reconhecer que ainda temos muito a ser trabalhado para que essa seja uma realidade cada vez mais
diversa nesse sentido.
Essa é uma realidade que ainda carece até mesmo de dados que possam nos dar uma fundamentação sobre o
equilíbrio entre os gêneros. Uma pesquisa da consultoria McKinsey Global apontou que o PIB Mundial poderá
crescer 13 trilhões de dólares até 2030, além do projetado, se os esforços para o ingresso de mulheres no
setor produtivo forem acelerados.
O processo para a inserção da mulher é necessário e urgente. Por isso, já observamos um compromisso de metas a
serem trabalhadas entre as grandes corporações em prol de uma realidade mais justa. O Simineral, assim como as
suas associadas, acredita no avanço das práticas estratégicas como prioridade para que a mulher esteja cada
vez mais atuante em espaços de liderança e como protagonista em nossa sociedade.
Neste mês de março, em que celebramos o Dia Internacional da Mulher, proponho uma reflexão sobre como podemos
absorver as capacidades e atribuições para a participação feminina no corpo de empregados, para que todos
tenhamos uma evolução contínua e a certeza de um cenário próspero para as minorias.
Poliana Bentes
Diretora Executiva do Simineral
Baranov encerra
mandato à frente do Simineral
À frente da Presidência do Sindicato das Indústrias Minerais do Pará (Simineral) desde abril de 2021,
Anderson Baranov deixará a função a partir de março, quando passa a exercer o cargo de Vice-Presidente
Sênior de Assuntos Externos da Norsk Hydro para a América do Sul.
Para Baranov, presidir o Sindicato é uma oportunidade única para conversar com atores da sociedade paraense,
brasileira e internacional sobre a mineração, “essa atividade econômica tão relevante para o estado do Pará
e que, diariamente, tem feito esforços para se tornar melhor, mais sustentável, mais inclusiva, mais
diversa. Foi essa a agenda que me pautou à frente da Presidência do Simineral e que, certamente, continuará
a ser a agenda do Sindicato, porque além de ser uma pauta do setor, é uma demanda do nosso tempo e das
gerações futuras também”.
MULHERES SE
DESTACAM NA
INDÚSTRIA DA MINERAÇÃO
Em busca de mais diversidade no quadro de empregados, a Hydro tem o objetivo de aumentar a representação do gênero feminino para 25% até 2025. Para colocar em prática as ações de inclusão, a companhia vem desenvolvendo programas pautados nos pilares de coragem, cuidado e colaboração, entre eles o programa de Diversidade, Inclusão e Pertencimento (DIP). O programa também busca realizar uma transformação na cultura da companhia, integrando pessoas com deficiência (PCD), de diferentes raças, etnias e LGBTQIA +.
A cada ano, a Hydro buscar inserir mais mulheres em cargos tradicionalmente ocupados por homens, nas unidades da companhia em Barcarena e Paragominas. Uma dessas colaboradoras é a engenheira eletricista Márcia Ribeiro, 46 anos, gerente de automação na Hydro Alunorte. Márcia gerencia todo o parque de ativos e sistemas que compõem o Sistema Digital de Controle Distribuído (SDCD) da refinaria e da área da Alunorte no Porto de Vila do Conde, em Barcarena. “Tenho sob meu comando uma equipe com 14 pessoas, sendo 11 homens e 3 mulheres”, ressalta Márcia.
Sua história na Hydro começou em 2004, quando ingressou com o cargo de Engenheira Junior de Automação. “Eu já era o principal apoio técnico do meu gerente na época, e quando ele decidiu ir para outra vaga, fui convidada para assumir a gerência. Quando fiz o mestrado em Automação e Controle, pela UFPA, por meio de um convênio entre a universidade e a Albras, me apaixonei por esta área. Por ser um setor que se renova constantemente, isso me motiva muito. E o cargo de nível gerencial é um desafio para mim”, destaca.
Já a engenheira de produção Maria Emanuele, 34 anos, supervisora de barragem na Hydro Paragominas, chefia uma equipe com 10 colaboradores, sendo 9 homens e 1 mulher. Ela é responsável pelo cumprimento das rotinas operacionais da barragem, supervisionando as inspeções, aquisição de dados de monitoramento, acompanhamento e fiscalização de atividade de mitigação de riscos geotécnicos, entre outros. “Estou na Hydro desde 2011, quando iniciei como Técnica de Controle de Processos. Logo passei para supervisão da equipe. Neste cargo atual, estou desde 2018. Sempre me dediquei a fazer o melhor e quando você trabalha em uma empresa que te proporciona oportunidades de aprendizado e crescimento, essa evolução é mais rápida”, conta Emanuele.

Elas Podem Tudo!
Que as mulheres são fortes, todos já sabemos. Mas o que muitos não sabem é que, quando elas se unem, são
poderosas! No mês em que celebramos o Dia Internacional da Mulher, o primeiro episódio da websérie
#CaminhosdaColetividade destaca o protagonismo de mulheres que transformaram suas realidades por meio de
projetos sociais empoderadores no sudeste do Pará. Hoje, elas são donas do seu próprio negócio, geram renda
e sabem que podem tudo!
A websérie #CaminhosdaColetividade é produzida pela Vale e, em quatro episódios, busca mostrar a força
transformadora das comunidades. Clique aqui ou acesse vale.com/para e veja como pessoas com histórias de
vida tão diferentes podem se unir pelos mesmos interesses.
No sudeste do Pará, há vários exemplos de comunidades que se mobilizaram para implementar projetos, potencializar resultados e realizar sonhos. A Vale também faz parte de várias dessas histórias. Ao investir no desenvolvimento e autonomia das comunidades, a Vale coloca em prática seu propósito de melhorar a vida e transformar o futuro. Juntos.

Alcoa fortalece a participação e engajamento feminino
Com atuação nos setores de bauxita, alumina e alumínio, a Alcoa, em Juruti, no Oeste do Pará, tem investido em
cultura inclusiva, ancorada no valor ‘Cuidar das Pessoas’. Entre as iniciativas, destaca-se a Alcoa Women’s
Network (AWN), rede global de mulheres que têm a missão de inspirar, conscientizar e conectar, a fim de
promover a cultura de inclusão feminina e aprimorar a diversidade de gênero.
Atualmente, mais de 600 mulheres ocupam postos de trabalho na unidade de Juruti. A colaboradora Keila Tavares,
líder regional da AWN, afirma que mesmo diante da pandemia de Covid-19, a Rede de Mulheres conseguiu
desenvolver importantes atividades, entre elas o projeto de empreendedorismo Dona’s, idealizado pelo Instituto
Consulado da Mulher (ICM), sob a coordenação do Instituto Juruti
Sustentável (IJUS), e apoio de 12 voluntárias e voluntários da Alcoa, que resultou na capacitação de 69
mulheres empreendedoras do município, com aplicação de técnicas de ferramentas de gestão e estratégias para
seus negócios.
Keila também lembra o engajamento em campanhas com temas sensíveis, retratadas, por exemplo, no “Agosto
Lilás”, que faz referência às ações de combate à violência doméstica. “A AWN tem uma missão muito importante.
Somos uma rede onde podemos nos apoiar, criar um ambiente de respeito e inclusão, possibilitando que cada
mulher possa se sentir confiante para desenvolver e explorar ao máximo seu potencial”, argumenta Keila.

Aço cearense chega ao
marco de 160 mil
beneficiados
Com uma história marcada por empatia e grandes realizações com o objetivo de contribuir com o
desenvolvimento de comunidades carentes, o Instituto Aço Cearense, braço social do Grupo Aço Cearense, que
promove e apoia iniciativas com foco em educação, esportes, bem-estar e empreendedorismo, comemorou 12 anos
no dia 2 de março. Nesse tempo, o Instituto atendeu a 224 instituições e transformou a vida de cerca de 160
mil pessoas por meio de projetos que realiza e apoia.
Com atuação no Ceará, Pará e Tocantins, onde estão localizadas as empresas do Grupo Aço Cearense, a entidade
fomenta o desenvolvimento das comunidades a partir de ações de solidariedade, realizando campanhas em prol
da população que vive em situação de vulnerabilidade social e patrocinando instituições que realizam
projetos e ações com esse foco. Desde a sua fundação, o Instituto Aço Cearense já investiu mais de R$ 23
milhões. Entre os projetos apoiados estão os de assistência a crianças e jovens em condições socioeconômicas
sensíveis, programa de promoção à saúde mental, associações para pessoas com deficiência, creches,
associações ambientais, entidades que cuidam de idosos e que auxiliam crianças com câncer, e também para
pessoas com diabetes e hipertensão, além de clubes esportivos e atletas que recebem patrocínio por se
destacarem na cena esportiva local e nacional.
A presidente do Instituto Aço Cearense, Rosemeire Matos, festeja mais um ano de uma trajetória de luta junto
às comunidades. “Chegar aos 12 anos de história à frente da instituição só me enche de orgulho. Nosso
instituto nasceu de um impulso de amor ao próximo e da vontade de ajudar. Queremos ser sempre essa ponte que
leva transformação para a vida das pessoas”, destaca a presidente.

